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Para o trabalho no lar o incentivo é o amor Donas de casa não recebem salário, alguns defensores da causa falam sobre essa possibilidade, mas nenhum projeto de lei foi criado até hoje. A rotina é sempre a mesma. Os horários inflexíveis. A pontualidade nunca é desrespeitada. Essas são práticas comuns da vida de Sônia Maria, dona de casa.  Seus afazeres todos tem hora e dias cronometrados. Afinal, um atraso seu pode gerar o atraso da neta na escola, deixar a outra neta ou a sobrinha sair sem almoço. Mas disposição é o que não falta. As roupas estão sempre lavadas, a casa sem bagunça ou sujeira e além disso ela está sempre tentando agradar seus familiares fazendo o que cada um lhe pede.  Como a de Sônia, assim também é a rotina de milhares de donas de casa.  O serviço que sugere flexibilidade, pelo fato de as mulheres estarem no conforto de seus lares, tem horários bem definidos. Isso porque a rotina de toda a família depende de suas organizações para realizar as tarefas domé

OS DESAFIOS DE VIVER DA ARTE

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OS DESAFIOS DE VIVER DA ARTE Ser artista no Brasil requer escolhas... Ou renúncias Foto reprodução   Por Joyce Salina e Daiane Raposo O caminho para chegar aonde se sonha não é nem um pouco fácil. Escolher viver dos palcos não te dá garantias. Já que  a arte não é culturalmente valorizada no Brasil, os espetáculos não recebem o retorno financeiro imediato para suprir o custo de vida dos artistas independentes e das pequenas cias teatrais. Essa carência financeira faz com que esses profissionais tenham uma jornada de trabalho muito intensa para dar conta de suas despesas e seguirem suas carreiras. Existem inúmeros motivos para a desistência, a insegurança no mercado, é um exemplo. Não porque esse sonho é pequeno, mas sim devido as cobranças da vida. O meio artístico ainda está longe de ser financeiramente seguro. O que não falta são bons espetáculos, com bons artistas, e há uma população carente desse conteúdo. O Rio de Janeiro possui lonas culturais, SESCS e teatro

NOVAS VOZES NOVA MENTALIDADE

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Redes Sociais e a Cultura da Convergência por FÁBIO DAM | JÚLIA MATHURA Imagens printadas dos vídeos: “O Fim da Rede Globo ” e “Brasil Livre de Intolerância” Dentre incontáveis fatos que diariamente se desenrolam nas redes sociais, um, em especial, chamou atenção na segunda semana de outubro de 2017 por evidenciar o processo de mudança na forma como a Comunicação vem sendo empregada e como os consumidores estão recebendo, filtrando e propagando informação. O youtuber Mateus Gonçalves, de apenas 21 anos, viraliza na internet com o vídeo “O Fim da Rede Globo” alcançando, por alto, arrisca ele, a marca de 100 mil compartilhamentos e 4 milhões de visualizações, aproximadamente, no Facebook. Mateus começa o vídeo com exclamações: “A Rede Globo acabou! Chega! Pode fechar! Não serve mais para nada!” E, logo depois, entra com os argumentos:  Já foi o tempo que a Globo escolhia quem era o presidente. Antigamente, se você não sabe, a Globo escolhia quem era o president